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Dica de blog: lendas, histórias e saberes indígenas do RS

Você conhece algo sobre a influência dos povos indígenas na história e nas lendas sul-riograndenses? Então temos aqui uma dica fresquinha! Um blog , parente nosso, começou a compartilhar conteúdos sobre os povos originários do Rio Grande do Sul, com o intuito de contar um pouco sobre suas histórias, lendas e vivências que atravessam gerações. Já no primeiro post desse parente, você encontra informações introdutórias que ajudam a contextualizar a presença indígena no RS. O conteúdo traz dados sobre territórios indígenas, relatos em vídeo e podcast, além de indicações de leitura sobre as etnias presentes no estado, como guarani mbyá , kaingang , xokleng e charrua . Tudo com o objetivo de aproximar essas histórias e fortalecer o conhecimento sobre quem há muito está por aqui. Bateu a curiosidade? O link da primeira postagem tá logo abaixo, é só clicar: https://projetocompetenciaeminformacao.blogspot.com/2025/06/voce-conhece-os-povos-indigenas-do-rs.html A gente segue por aqui ...

Que tal jogar um jogo?

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Já ouviu falar do Jogo da Onça? Se soa como uma novidade para você, acredite, não é! O Jogo da Onça (também conhecido como Adugo , palavra que significa “onça” na língua dos Bororos) é muito mais do que uma brincadeira: é parte da cultura de diferentes povos indígenas do Brasil. O jogo é disputado entre duas pessoas: uma controla a onça, um animal veloz e feroz; a outra, os 14 cachorros.  Fonte:  Instituto Moreira Salles A missão da onça é capturar os cachorros. Já os cachorros precisam trabalhar em equipe para encurralar a onça e impedir que ela se mova. É preciso pensar bem, como num jogo de damas, mas com um toque da cultura dos povos indígenas brasileiros! De onde veio essa ideia? O Jogo da Onça é um dos poucos jogos de tabuleiro de origem indígena conhecidos no Brasil. Pesquisadores encontraram em aldeias de diferentes povos, como os bororos , manchineris e guaranis , e é passado de geração em geração, muitas vezes desenhado no chão com galhos ou giz e jogado com semente...

O perigo dos estereótipos sobre os povos indígenas

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Nesta postagem, vamos falar sobre estereótipos. Bom, tem tudo a ver com o nosso blog , não é? Afinal, foi com a ideia de desconstruir muitos deles que iniciamos este projeto. Então, conta pra gente: você já ouviu falar sobre isso?  Basicamente, estereótipos são ideias preconcebidas que criamos sobre pessoas, grupos ou culturas, muitas vezes sem conhecer de verdade o que está por trás. São construções alimentadas por falsas generalizações, hábitos de julgamento ou simplesmente pela repetição de um mesmo padrão. É algo que se torna tão comum que vira quase automático, mesmo sendo reducionista ou até ofensivo. No fim, um estereótipo é isto: uma imagem superficial, um rótulo que não dá conta da complexidade de ninguém. Em uma de suas palestras mais conhecidas, " O perigo de uma história única ", proferida no TED Talks , em 2009, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie mostra como esses estereótipos surgem e se espalham. Ela conta que cresceu lendo livros com personagens br...

Recomendações de filmes e documentários no Itaú Cultural Play

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Vai um filminho aí? Pois, na verdade, separamos cinco produções, entre filmes e documentários, com temáticas indígenas. Eles estão disponíveis no Itaú Cultural Play e são ótimos pedidos para quem quer aprender mais sobre os povos originários. O Itaú Cultural Play é um streaming totalmente gratuito, criado pelo banco Itaú, dedicado para produções nacionais, o catálogo é diverso tendo filmes, séries, documentários, festivais e mostras temáticas e competitivas, além de produções audiovisuais de instituições parceiras. Tudo que precisa ser feito é um cadastro com o seu email e pronto! Você tem acesso a obras incríveis. AS HIPER MULHERES SINOPSE: Numa aldeia dos indígenas Kuikuro, no Mato Grosso, uma anciã faz um último pedido para o seu companheiro – cantar no Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu. As mulheres se reúnem para ensaiar e preparar a festa, mas a cantora que guarda a memória das antigas músicas está doente. Classificação indicativa: 10 anos Duração: 79 min / 1...

Um convite para ouvir as vozes das mulheres indígenas

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Você já parou para pensar quantas escritoras — isso mesmo, mulheres! — já leu na vida? E quantas escritoras indígenas? Mesmo com a presença cada vez mais forte de mulheres na literatura, as vozes indígenas femininas ainda são pouco conhecidas e visibilizadas. Mas isso, felizmente, está mudando! A atuação de mulheres indígenas na literatura tem crescido, conquistando novos espaços e leitores. Escritoras estão se fortalecendo coletivamente, publicando, organizando eventos, ganhando prêmios e inspirando outras vozes a também se expressarem. E a gente está aqui para somar nesse movimento: lendo, compartilhando e ajudando a tornar essas narrativas mais conhecidas, acessíveis e vivas. Que tal contribuir com a gente para mudar esse cenário? Uma boa forma é conhecendo e divulgando essas autoras. E nossa sugestão de hoje é justamente esta: o livro " Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena ", que é uma oportunidade de ouvir essas vozes com atenção e respeito. Reunind...

É correto falar “índio”?

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Você ainda usa a palavra “índio” para se referir aos habitantes originários da terra que há apenas alguns séculos chamamos “Brasil”? Você também já parou pra pensar a origem dessa palavra? Ela não surgiu dos próprios povos que vivem aqui há milhares de anos.  Quando os europeus chegaram às Américas, no século XVI, acreditavam ter chegado à Índia. Por isso, chamaram os povos que encontraram por aqui de “índios”. No entanto, esse nome não faz sentido: ele foi criado por quem não conhecia a realidade desses povos. E mais: coloca todos eles dentro de um mesmo rótulo, como se fossem todos iguais, ignorando toda uma pluralidade de características de cada grupo. Para se ter uma ideia, atualmente, são mais de 300 povos diferentes só no Brasil, com línguas, culturas, histórias, modos de vida e formas de sentir e pensar o mundo profundamente singulares. Kaká Werá, escritor, educador e ambientalista indígena, explica, em seu livro, “ A terra dos mil povos ” que o nome “índio” não vem da própr...